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Taxi compartilhados começam a ser plotados na cor padrão, mas a velha polêmica ressurge entre sistemas convencionais


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 ‘Os compartilhados passaram a somar na vida dos usuários de transporte de passageiros’, a afirmação é do Consultor de Transporte e Mobilidade, João Lemes Soares, 47, ao definir a busca por melhores condições de locomoção, ao menos nesta Capital.

Segundo ele, ‘o porto-velhense espera pelo menos um ano pela regularização do taxi compartilhado e o sonho que parecia impossível, até o dia 25 tudo começa a mudar’. É que os veículos, em número de 259, todos receberão a cor amarela como padrão único’.

Atualmente, a frota de taxis circulando na cidade é estimada em 759, sendo 500 do sistema convencional e 259 já cadastrados para compartilhados ao preço único de R$ 5 por cabeça, informou uma porta-voz do Sindicato da categoria nesta sexta-feira (16) de feriado prolongado em Porto Velho e na cidade de Ji-Paraná.

Na inicial do projeto – ainda não sancionado por conta da viagem do prefeito à Europa -, ‘os veículos serão adesivados no capô, nas duas laterais; menos nas traseiras’. Além de ostentarem a logomarca do novo sistema sugerido pelo Sindicato da categoria à secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SEMTRAN); o que vai botar fim aos táxis-piratas.

Para a dona de casa Creuza Amorim, 46, moradora da Rua Jussara, no Jardim Santana, Zona Leste desta Capital, ‘uma viagem no Compartilhado, sem ônibus caindo aos pedaços e sem atraso nas paradas, é sempre um sonho, né, não? ’, indagou a usuária contumaz do novo sistema.

Para o Consultor Lemes Soares, ‘a plotagem dos veículos pode até custar um pouco caro logo no começo’. Porém, segundo ele, ‘a cor amarela vai distinguir dos concorrentes e facilitar os sinais nas paradas indicadas pela Prefeitura sem aquela de os condutores infringirem os corredores destinados os ônibus’.

De acordo com uma fonte fidedigna do gabinete do prefeito que esteve na quarta-feira (14), supostamente em missão política durante a crise forjada por uma Comissão de Inquérito, ‘o novo sistema atende os ditames da lei e da competividade de mercado’. Segundo disse, ‘atende, igualmente, o direito de ir e vir dos cidadãos’. Inclusive de optar por qual meio de transporte quer chegar a seu destino.

Apesar desses benefícios às pessoas de menor poder aquisitivo, sobretudo aos usuários do subúrbio porto-velhense, a grande expansão da economia no bolso dos trabalhadores, ao que parece afetou em cheio a arrecadação das empresas do Consórcio SIM e das Associações e Cooperativas de Moto-táxi.

A entrada dos Compartilhados no sistema de transporte de passageiros de massa, para o Consultor Lemes Soares, ‘certamente, gerou um grande poder de redução de receita para os intocáveis e tradicionais setores do transporte coletivo com o aumento da oferta de corridas, economia no bolso, conforto e mais segurança até ao destino final’.

Para alguns setores de serviços tradicionais de taxi, ônibus e moto-taxi, respectivamente, ‘a ascensão dos aplicativos, também significa uma grande ameaça aos sistemas convencionais’. Contudo, a maior parte não vê com bons olhos a queda na receita por causa do aumento da competição e o incentivo de novos modelos no mercado local.

Entre os novos sistemas de transporte de passageiros de massa ou por aplicativos, já referendados na gestão do tucano Hildon Chaves, ‘os novos ofertantes no viés dos Compartilhados à frente, serão, certamente, rivalizados pelas empresas de ônibus’; como ocorria entre taxis e moto-taxistas e depois, entre ambos e o agora Taxi-Compartilhado contra todos eles, arrematou o Consultor João Lemes Soares.

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